terça-feira, 6 de agosto de 2013

Filhos batem asas e deixam muita saudade!

“Todas as mulheres, assim que engravidam, são alertadas: “Os filhos não são dos pais, e sim do mundo”. Acham a ideia bonita, poética, porém nunca imaginaram que a sentença viria a ser tão real, além de metafórica. 

Gostamos de tê-los embaixo da asa, sentados à mesa durante as refeições, dormindo tranquilos no quarto ao lado. Porém, a sina de “serem do mundo” cedo ou tarde se confirma. Durante a infância, a casa materna ainda se assemelha ao útero, mas assim que meninas menstruam e nascem os primeiros pelos nos meninos, começa o processo de valorização da própria identidade. E se eles puderem fazer isso longe da vista dos pais, tanto mais autêntica parecerá essa busca.” 

Martha Medeiros 


É amigos um dia nós também batemos nossas asinhas e naquele momento nem passou pelas nossas cabeças o vazio, a saudade , o coração apertado dos nossos pais e só vamos entender isso muito mais tarde quando então estamos passando por este momento da vida.

Filhos casam ou vão morar fora, trabalhar em outra cidade, estado ou até em outro país  e aí a casa fica imensa, silenciosa, tudo parece ter ficado grande demais e bate aquela saudade das "crianças" que agora batem suas asinhas lá no alto procurando seus caminhos, sua felicidade.

É difícil acostumar com esse novo momento da vida, os meus já estão fora há alguns anos e morro de saudade deles mesmo estando sempre juntos mas claro que não é a mesma coisa, eu adorava quando chegavam contando as novidades do dia, preparar as comidinhas, sobremesas preferidas eita saudade danada!

Dou uma sugestão para quem ainda não passou por esse momento, vá se preparando porque um dia ele vai acontecer, se for para casar procure ser amiga do genro ou nora para que estejam sempre próximos curtindo tudo de bom que a vida lhes oferecer e vamos em frente porque essa é a vida, não há como fugir do corte do cordão umbilical! 

Foto: GOOGLE

domingo, 4 de agosto de 2013

Conselho de um velho apaixonado - Carlos Drummond de Andrade




Conselho de um velho apaixonado

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer 
seu coração parar de funcionar por alguns segundos,
preste atenção: pode ser a pessoa
mais importante da sua vida. 

Se os olhares se cruzarem e, neste momento, 
houver o mesmo brilho intenso entre eles,
fique alerta: pode ser a pessoa que você está
esperando desde o dia em que nasceu. 

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo 
for apaixonante, e os olhos se encherem
d'água neste momento, perceba:
existe algo mágico entre vocês. 

Se o 1º e o último pensamento do seu dia
for essa pessoa, se a vontade de ficar
juntos chegar a apertar o coração, agradeça: 
Algo do céu te mandou 
um presente divino : O AMOR. 

Se um dia tiverem que pedir perdão um
ao outro por algum motivo e, em troca, 
receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos
e os gestos valerem mais que mil palavras,
entregue-se: vocês foram feitos um pro outro. 

Se por algum motivo você estiver triste,
se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa
sofrer o seu sofrimento, chorar as suas 
lágrimas e enxugá-las com ternura, que
coisa maravilhosa: você poderá contar 
com ela em qualquer momento de sua vida. 

Se você conseguir, em pensamento, sentir 
o cheiro da pessoa como
se ela estivesse ali do seu lado... 

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos, 
chinelos de dedo e cabelos emaranhados... 


Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... 

Se você não consegue imaginar, de maneira
nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado... 

Se você tiver a certeza que vai ver a outra 
envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção
que vai continuar sendo louco por ela... 

Se você preferir fechar os olhos, antes de ver
a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. 

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes 
na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. 

Às vezes encontram e, por não prestarem atenção
nesses sinais, deixam o amor passar, 
sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. 

É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.
Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem 
cego para a melhor coisa da vida: o AMOR !!!

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 3 de agosto de 2013

Telefone no corredor - Martha Medeiros

 
Uma amiga me enviou essa crônica da Martha Medeiros porque nós duas vivemos tudo isso, tenho certeza que vocês também vão recordar fatos interessantes das suas vidas.
Falar ao telefone era mesmo uma "aventura", conseguir um sinal para fazer a ligação nossa como demorava, se fosse interurbano piorou, tinha chiado, a voz mal conseguíamos ouvir e haviam os horários que eram um pouco mais fácil de conseguiu realizar a tão desejada ligação.
Era um serviço caríssimo, lembro das contas lá de casa, eram altíssimas , meu pai era advogado e tinha clientes fora do Rio.
Quando íamos para Minas visitar meus avós quando ainda não tinham telefone em casa, logo cedo minha mãe ia a telefônica pedir a ligação que só acontecia no final da tarde e tínhamos quase que gritar para que meu pai nos ouvisse e nós a ele também, era uma gritaria porque as cabines todas ocupadas e falavam mais alto que o outro, saudades de um tempo que não volta mais!
 
O telefone no corredor

Dos seis aos 11 anos, morei num apartamento onde havia um único telefone, localizado em um nicho da parede do corredor. Ele era preto, e o nicho era alto, eu não conseguia discar sozinha sem a ajuda de um adulto, mas isso não chegava a ser um grande problema porque naquela idade eu não fazia nem recebia tantas ligações assim pra falar a verdade, quase nenhuma.

... Até aqui, nesse primeiro parágrafo, já devo ter deixado alguns adolescentes perplexos. Um único telefone na casa? Para uso coletivo? Preso a uma parede? E você não recebia muitas ligações? Coitada, deve ter sido megatraumático!

Depois dos 11 anos, mudei para outro apartamento com a família. Também só havia um telefone, no corredor, preso à parede por um fio, porém ao menos este ficava em cima de uma mesinha baixa. O problema é que vivi nesse apartamento até os 24 anos, ou seja, uma época em que eu recebia um número significativo de ligações das amigas, de namorados, de colegas de trabalho. Tudo era discutido no corredor, para quem quisesse ouvir. Uma lavanderia.

É bem verdade que, por volta dos 20, meus pais trouxeram do Exterior um aparelho de telefone sem fio, o que já facilitou bastante a vida de todos, era o primeiro passo rumo à privacidade, mas só funcionava dentro de casa – na rua, não pegava. Antes disso, repito: era um único telefone para a família toda. Sem subterfúgios: não havia torpedos, e-mails, nenhum outro jeito de se comunicar com o mundo que não fosse pelo telefone, aquele, o do corredor.

Bom, ninguém impedia que cartas fossem escritas. O correio era bem ágil naquela época.
 Na prática, funcionava desse modo: trimmmmm. Alguém atendia. E depois se ouvia um grito: “Martha, é pra ti, um tal de Breno”!

“Um tal de” revelava que quem tinha atendido estava fingindo não dar importância ao fato de que, sendo um homem do outro lado da linha, havia esperança: talvez eu desencalhasse. O grito no corredor entregava que eu estava em casa, só que eu não queria falar com o tal Breno, ao menos não na frente do pai, da mãe, do irmão e da empregada.

“Alô”. Enquanto eu dizia alô, todos evaporavam ao redor, muito educados. Seria perfeito se vivêssemos num castelo com 23 quartos e oito salas, o que não era o caso. “Não, não posso ir ao cinema no sábado, é aniversário da minha avó”.

“Martha, tua avó só faz aniversário em dezembro!!” Essa era minha mãe, que jurava de pés juntos que não escutava nada, nadinha.
 “Não, Breno, na outra semana também não vai dar, tenho prova todos os dias no colégio”.

“Vai ficar pra tia, depois não diz que não avisei!” Essa era a empregada.

Nem sempre dava tempo de tapar o bocal do telefone com a mão, para a criatura do outro lado não ouvir os comentários da torcida.

“Se não vai sair com esse pateta, desliga de uma vez que estou esperando o Ayrton ligar para confirmar o jogo”. Esse era meu irmão saindo do banheiro.

“Não, Breno, imagina. Pateta é o nome do cachorro aqui de casa”.

Crianças, vocês não imaginam como era divertido viver na idade da pedra.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Rede Globo passa dos limites nas novelas!

Quem me conhece sabe que eu adorooooooo uma novela, desde pequena juntinho de minha mãe ouvia no rádio Jerônimo Herói do Sertão e mtas outras que nos faziam VIAJAR imaginando cada detalhe dos momentos que eram narrados, bons tempos!

Todos sabem quantas novelas maravilhosas já assistimos na TUPI, eram o máximo, na EXCELSIOR e tb na GLOBO , bons textos, cenas de amor mto lindas, delicadas mas agora a GLOBO JÁ PASSOU DE TODOS OS LIMITES, só estão faltando mesmo as CENAS DE SEXO EXPLÍCITO , está demaissssssssssssssssss e minha paciência foi p o espaço, liguei p lá há pouco e soltei o verbo messsssssmoooooooooooooo!

Os horários em que elas são apresentadas as crianças estão acordadas, brincando, participando da vida familiar e não há como impedí-las de ver o que a família está assistindo então acabam vendo cenas que são fortes demais para a idade em que estão, não sou puritana de jeito nenhum mas para tudo na vida há limite e a GLOBO PASSOU TODOS ELES com as cenas que vem sendo mostradas na novela das 21 hs, kd o respeito com o telespectador que dá audiência para eles?????? Nunca nas novelas se usavam palavrões mas agora é o que mais ouvimos, não sabem mais escrever sem eles?????

Amigos é um desabafo, se alguém não concorda sorry mas é assim que eu penso!


ZEROOOOOOOOOOOOOOO p a rede globo!